quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Despertar!
Todos os dias te observo, te leio e estudo.
Todos dias me convenço que estás nesta relação por ti e não por nós.
As minhas tareias de afecto alimentam-te o ego. Faço com que te sintas o único homem no mundo capaz de me fazer feliz.
Gostas de te sentir seguro e gostas de sentir o meu amor por ti também seguro, intocável e eterno. Estou enganada?
Eu sou o teu território e tu fazes questão de o manter bem marcado.
Vejo-me como uma louca que te segue e não te larga. Tua parceira numa prova de remo na qual ficas sempre a ver-me remar.
Porque tens tanto medo de pegar na pagaia e remar? Tens assim tanto medo de chegar onde queres? Sinceramente não te percebo.
Sabes o amor é para ser sonhado mas a partir de uma certa idade é sobretudo para ser vivido.
Quero que tenhas desejo, vontade e loucura pelo «nosso» amor, que penses que pode não haver amanhã e que nada ficou por dizer ou fazer.
Percebes?